segunda-feira, 14 de março de 2011

Taken - Mini série ufológica de Steven Spielberg


Taken é uma minissérie ufológica que foi ao ar originalmente nos EUA pelo Sci Fi Channel em 2002 e ganhou um prêmio Emmy de melhor minissérie. Filmado em Vancouver, British Columbia, Canadá, a série foi escrita por Leslie Bohem, e dirigida por Breck Eisner, Félix Enríquez Alcalá, John Fawcett, Tobe Hooper, Jeremy Paul Kagan, Michael Katleman, Sergio Mimica-Gezzan, Bryan Spicer, Jeff Woolnough e Thomas J. Wright. Quem assina a produção executiva da série são Bohem e Steven Spielberg.

Taken é uma história que cruza o tempo, abrangendo 5 décadas e 4 gerações, tendo como centro três famílias: os Keys, os Crawfords, e os Clarkes. 
O veterano da Segunda Guerra Mundial Russell Keys é atormentado por pesadelos de sua abdução por extraterrestres durante a guerra; o incidente Roswell transforma Owen Crawford de um ambicioso capitão da força aérea para um conspirador secreto e sem escrúpulos do governo; Sally Clarke, infeliz no casamento, é engravidada por um visitante alien. À medida que passam as décadas, os herdeiros de cada um são afetados pelas maquinações dos alienígenas, culminando com o nascimento de Allie Keys, que é o produto final da "experiência" alienígena e carrega as chaves para o futuro.
O elenco do programa inclui: Julie Benz, Desmond Harrington, Emily Bergl, Steve Burton, Eric Close, Heather Donahue, Dakota Fanning (que narra a série e interpreta Allie Keys), Matt Frewer, Joel Gretsch, Ryan Hurst, Adam Kaufman, Ryan Merriman, Michael Moriarty e Anton Yelchin.


domingo, 13 de março de 2011

AYRTON SENNA



A notável história de Senna pontuando suas realizações físicas e espirituais nas pistas e fora delas sua busca por perfeição e o status de mito que ele alcançou são os temas de SENNA um documentário que abrange os anos da lenda do automobilismo como piloto de F1 desde sua temporada mais de estréia em 1984 a sua morte precoce uma década depois.

Muito mais que um filme para fãs da F1 a produção expõe uma história extraordinária de maneira igualmente incrível evitando o uso de muitas técnicas padrões de documentários e favorecendo uma abordagem mais cinematográfica que faz uso total de filmagens estarrecedoras boa parte inédita tirada dos arquivos da F1.



Opções:
Já viu o filme? Então comente...

ELENCO

Ayrton Senna (Ele Mesmo As Arquivo De Metragem)
Alain Prost (Ele Mesmo)
Frank Williams (Ele Mesmo)
Ron Dennis (Ele Mesmo)
Viviane Senna (A Própria)
Milton Da Silva (Ele Mesmo)
Neide Senna (A Própria)

OUTRAS INFORMAÇÕES

Roteiro:
Manish Pandey
Distribuição:
Universal Pictures
Jackie Stewart (Ele Mesmo)
Sid Watkins (Ele Mesmo)
Galvão Bueno (Ele Mesmo)
Reginaldo Leme (Ele Mesmo)
Gerhard Berger (Ele Mesmo)
Nelson Piquet (Ele Mesmo)
Nigel Mansell (Ele Mesmo)

sexta-feira, 11 de março de 2011

A CARNE É FRACA



A carne é fraca é um documentário produzido pelo Instituto Nina Rosa sobre os impactos que o ato de comer carne representa para a saúde humana, para os animais e para o meio-ambiente.
Ao longo de 54 minutos, sob a direção de Denise Gonçalves, o documentário mostra aspectos da indústria da carne de aves e gado que normalmente não são divulgados. Além disso, também conta com depoimentos de técnicos ambientais, médicos, pediatras, de jornalistas como Washington Novaes, 

Dagomir Marquezi e Flávia Lippi; da socióloga Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira e da veterinária Rita de Cássia Garcia.

Um dos destaques do trabalho é o impacto ambiental. Segundo este documentário, a região amazônica tem sido seriamente prejudicada pela pecuária, que ocupa uma extensão de terra, cada vez maior acarretando desmatamento e poluição de recursos hídricos. 

Foram oito meses de pesquisa e filmagens em abatedouros considerados "modelos" nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Quem assistir ao vídeo verá que os animais são criados em pequenos espaços para que não gastem energia e, assim, apressar a engorda do boi, antecipando o abate. E também vai conhecer o processo de produção do “baby beef", em que os bezerros são separados das mães logo ao nascer. 

Na análise de Nina Jacob, idealizadora do projeto, este trabalho será um divisor de águas para o consumidor brasileiro. "As pessoas ainda acreditam que o gado, por exemplo, é criado livre nos pastos, sem causar danos ambientais. Este trabalho é um direito do consumidor", finaliza.


O CÓDIGO DA BÍBLIA



Sinopse:
1898: Um homem é perseguido, capturado e executado por religiosos no deserto de Negev. Em Munique, nos dias atuais, um estudioso da Bíblia morre em misteriosas circunstâncias, deixando para trás um manuscrito contendo profecias amaldiçoadas, descoberto por sua filha Johanna, uma jovem policial. Quando essas previsões começam a se tornar verdadeiras, ela segue uma série de pistas com a ajuda de Simon, um especialista em textos religiosos. Com as anotações, agora ela precisa decifrar um código secreto escondido há milhares de anos e alertar a humanidade sobre ameaças de forças obscuras. De Israel até a França, Johanna e Simon vão diretamente para as mãos inimigas, uma ordem religiosa que vem tentando há séculos ganhar o controle do Vaticano e dominar a raça humana.

Elenco: Olivier Sitruk, Steffen Wink, Cosma Shiva Hagen, Joachim Fuchsberger.
Ficha Técnica:
Qualidade: Excelente – 2010
Gênero: Religioso / Drama
Idioma: Dublado Português Brasil
Formato: RMVB
Titulo original: Der Bibelcode
Duração: 02 h. 00 min.
Tamanho: 386 Mb.



quinta-feira, 10 de março de 2011

VOCÊ PODE CURAR SUA VIDA




Depois do sucesso de Quem Somos Nós? e O Segredo, a autora best-seller Louise Hay transforma um dos livros de auto-ajuda mais vendidos da história editorial em mais uma superprodução de cinema de bem-estar.
Baseado no livro que vendeu mais de 35 milhões de cópias e foi traduzido para 29 idiomas, Você Pode Curar Sua Vida conta também com a participação especial de Esther e Jerry Hicks, autores de A Lei Universal da Atração e Peça e será atendido.
Misturando episódios dramáticos com depoimentos de alguns dos autores e professores mais conhecidos na área de bem-estar, o filme lhe ensinará como curar suas feridas emocionais e psicológicas e assim curar sua vida.
Através de lições práticas e dramatizações comoventes, você aprenderá como usar afirmações positivas para transformar a sua auto-estima, seus relacionamentos, sua saúde, suas finanças e sua carreira.
Um filme para deixar de sofrer, curar suas feridas e viver a vida plena que você merece!
Aprenda a reprogramar seu mental inconsciente, transmutando as programações negativas que ali podem estar e que, muitos vezes está poluindo sua vida, alterando seu comportamento e te fazendo ter atitudes desarmoniosas e insensatas. É um vídeo seríssimo que todos deveriam assistir.
ALTAMENTE RECOMENDÁVEL!!!

SEMPRE AO SEU LADO



Drama inspirado em história real faz chorar com lealdade entre um cachorro e seu dono.

Uma história real e comovente que demonstra que os animais, como os cães possuem o verdadeiro amor incondicional ainda desconhecido pelos homens.
Um amor que o ser humano ainda está aprendendo à duras penas, mas que um dia, chegará lá, se antes ele não destruir seu próprio planeta com suas insanidades.


Acredito que todo mundo que vai ao cinema deve ter ouvido a frase "o cachorro morre no final", quando alguém queria fazer uma gracinha sobre o filme Marley e Eu. Bom, sem querer fazer piada, mas pensando em preparar o espírito de quem está escolhendo o que assistir já adianto que Sempre ao seu Lado (Hachiko - A Dog's Story, 2009) também vai te fazer chorar. Muito! E não é porque o cão morre no final. É bem antes que as primeiras lágrimas vão começar a sorrateiramente se alojar nos cantos dos olhos, para depois correr em cascata. Mas o filme também vai te fazer sorrir e refletir sobre o nosso dia-a-dia e as relações que realmente interessam.
O longa é uma adaptação de uma história real, que aconteceu no Japão no início do século. Hachiko é o nome de um cachorro da raça akita que ficou famoso em todo o país depois que apareceu em reportagens de jornais que contavam sua história de lealdade ao seu dono, um professor da Universidade de Tóquio. Todos os dias Hachiko acompanhava seu amigo até a estação de trem e estava lá quando ele voltava para casa.
A história deste cachorro virou uma lenda no Japão e foi usada em escolas e casas para ensinar às crianças a importância lealdade entre amigos. Serviu também para despertar no país uma onda de criações de akitas, raça pura japonesa que estava cada vez menos popular. Há hoje na estação de Shibuya uma estátua de Hachiko, no lugar onde ele ficava esperando seu dono voltar.
Na versão estadunidense da história, Hachiko continua sendo um akita. Ele é achado quando ainda é um filhote em uma estação na periferia de Nova York pelo professor universitário Parker Wilson (Richard Gere), que o leva para casa. No início, sua esposa (Joan Allen) se recusa a adotar o novo morador, mas é tocada pela cativante relação entre os dois.
Um personagem que faz a ponte entre as duas versões explicando um pouco da mentalidade e crenças japonesas é o também é um professor universitário Ken (Cary-Hiroyuki Tagawa). Ele explica ao amigo que talvez não tenha sido ele quem achou Hachiko, mas sim que o cão o escolheu como seu dono. É ele também que explica que "hachi" é o numeral japonês para oito, um número especial, que simboliza a ligação entre os planos terrenos e espirituais.
A direção do sueco Lasse Hällstrom (Regras da Vida,ChocolateO Vigarista do Ano) carrega no drama, incorporando elementos tipicamente ocidentais que certamente não estiveram na versão japonesa do filme,Hachiko Monogatari, sucesso de 1987. É o caso da brincadeira de pegar a bolinha, que Ken explica ser algo completamente sem sentido para Hachi. "Cachorros japoneses não pegam a bolinha apenas para agradar seu dono ou ganhar um biscoito", explica Ken em um prenúncio para uma das cenas mais emocionantes do filme. Nessa hora, pode deixar o jeito machão de lado e pegar aquele lenço de papel que estava no bolso desde Marley e Eu. Acredite, você vai precisar. E se ao acender das luzes vierem te perguntar alguma coisa, despiste dizendo que você é alérgico a cachorros.
IMPERDÍVEL!!!

O GRANDE MESTRE





Em O Grande Mestre por trás de todo o grande homem se esconde um professor, e isso era certamente verdade para Bruce Lee que aclamava como seu mentor um expert em artes marciais chamado Ip Man. 


É um filme altamente recomendado, não somente pelas artes marciais, mas pelo exemplo de dignidade, honradez, justiça e maestria de Ip Man. Um homem raríssimo como ser humano superior. 

É UM FILME ALTAMENTE RECOMENDÁVEL A SER ASSISTIDO POR TODA A FAMÍLIA!


Um gênio do Wushu (ou a escola de artes marciais da China), Ip Man cresceu numa China recentemente despedaçada pelo ódio racial, radicalismo nacionalista e pela Guerra. 


Ele ressurgiu como uma Fênix das Cinzas graças à suas participações em lutas contra vários mestres Wushu e lutadores de kung-fu – finalmente treinando icones de artes marciais como Bruce Lee. Esta cinebiografia do diretor Wilson Yip mostra a história da vida de Ip.

  • Gênero: Ação
  • Filme: Dublado
  • Tempo: 103 min.
  • Lançamento: 2010
  • São dois videos, um é continuação do outro.

segunda-feira, 7 de março de 2011

O Labirinto do Fauno





Hoje venho aqui indicar um filme que conta com um dos melhores diretores da atualidade: Guilhermo Del Toro. Só por este detalhe, você já pode esperar um bom e surpreendente filme. Ele não é um diretor que produz em quantidade, pelo contrario produz em qualidade, e posso dizer a vocês que todos os filmes que eu tive a oportunidade de ver deste diretor foram excelentes. Mas dentre todos, o melhor na minha opinião é “O Labirinto do Fauno”.

Não se engane pelo nome, este não é mais um filme tipo Senhor dos anéis e nem é um filme para crianças. (Confesso que quando fui ver o filme acreditava ser para crianças, mas uma cena logo no inicio já me fez mudar de opinião). Primeiramente já aviso a todos, se vocês gostam daqueles clichês e happy end’s não assistam este filme. A primeira grande característica dos filmes de Del Toro é a realidade passada pela película.

Outra forte característica de Del Toro é a força que todos os personagens de seus filmes tem, principalmente os vilões. E, particularmente, em o Labirinto do Fauno o vilão interpretado pelo (ótimo) Sergi Lopez, é um destaque a parte. Hoje se eu fosse fazer uma lista de vilões mais assustadores, com certeza, Lopez estaria entre eles. O cara é mal, muito mal mesmo, é aquele vilão que você fica com raiva devido as maldades dele. E fora as maldades de Lopez, o filme ainda conta com outros personagens muito enigmáticos, que só vocês vendo para tirar as suas próprias conclusões.

Bem vamos ao filme, O labirinto Do Fauno, se passa na Espanha em 1944, no fim da Guerra Civil. Teoricamente seria o fim, mas ao norte, nas montanhas, grupos rebeldes ainda lutavam pela Espanha livre. E é para este cenário que a menina Ofélia (Ivana Baqueiro,excelente) e sua mãe Carmem (Ariadna Gil) se mudam para encontrar o seu novo “Padrasto”, o capitão Vidal (Sergi Lopez). Capitão Vidal era um soldado fascista e cruel, que tinha por único objetivo exterminar os rebeldes daquela região. Lá, solitária, a menina logo descobre a amizade de Mercedes (Maribel Verdú), jovem cozinheira da casa, que serve de contato secreto dos rebeldes. Além disso, em seus passeios pelo jardim da imensa mansão em que moram, Ofélia descobre um labirinto que faz com que todo um mundo de fantasias se abra, trazendo conseqüências para todos à sua volta. Mas seriam isto apenas fantasias de uma menininha, ou não ???? Esta resposta você só poderá descobrir ao assistir o filme. (Prestem bastante atenção e tirem suas conclusões)

Enfim assistam este superpremiado filme, que levou três estatuetas nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Maquiagem na premiação do Oscar, e descubram um pouco mais sobre este ótimo diretor Guillermo Del Toro e sobre este enigmático Labirinto do Fauno.

SETE ANOS NO TIBET




Título original: (Seven Years in Tibet)
Lançamento: 1997 (EUA)
Direção:Jean-Jacques Annaud
Atores:Brad Pitt, David Thewlis, B.D. Wong, Mako.
Duração: 134 min
Gênero: Drama

Acostumado a fazer belos filmes, o diretor francês Jean-Jacques Annaud (O Nome da Rosa, Circulo de Fogo, Era Uma Vez Dois Irmãos) acertou mais uma vez na produção do grandioso Sete Anos no Tibet. Sabendo explorar de maneira brilhante elementos cinematográficos, como o roteiro, o elenco, a trilha sonora e a fotografia o diretor proporciona um belo e inequecível trabalho, que mostra com detalhe toda a impressionante história real do alpinista Heinrich Harrer. Com um aprofundamento realmente memorável, o diretor acerta em cheio na adptação do livro, escrito pelo próprio Heinrich, conseguindo destacar toda a filosofia do povo Tibetano e, em grande parte, da religião budista.

Como dito acima, a trama gira em torno do austriaco Heinrich Harrer, um egocêntrico alpinista convocado pelo governo Nazista para escalar a montanha Nanga Parbat, o 9º pico mais alto do mundo, e objeto de consumo do governo alemão. Onze pessoas de quatro equipes alemães morreram tentando esta façanha. Em virtude disto, alcançar o Nanga Parbat se tornada uma obsessão nacional. Visando somente a glória pessoal, o alpinista viaja para o outro lado do mundo deixando sua mulher grávida e um casamento em crise. Em meio a guerra e estando na India, país governado por Ingleses, Heinrich acaba como prisioneiro e vê no Tibet a possibilidade de redenção, após o fim do seu casamento. Porém, nem ele acreditava que a sua vida mudaria tanto com a sua ida para o pequeno, mas expressivo país asiático.

Se apoiando numa ótima história de vida, o roteiro de Sete Anos no Tibet opta pelo detalhismo na narrativa. Ou seja, apesar de grandiosa, a história é bem contada num todo, dando a ênfase certa nos momentos mais marcantes do alpinista, como por exemplo, a relação com o jovem Dalai Lama. Aliás, é neste ponto que o filme consegue cativar o espectador. Com muita sensibilidade, o diretor acerta na química dos personagens e a relação entre Dalai e Heinrich realmente conquistam o espectador. Mas não é por isto, que o diretor deixa de lado os problemas e todo o contexto histórico daquele momento. Tanto a Segunda Guerra Mundial, como o crescimento da China, e a consequente tomada do Tibet, são bem mostradas sob o ponto de vista dos Tibetanos. De maneira brilhante, usando inclusive filmagens secretas, Jean-Jacques Annaud embarca à fundo na rotina espiritual Budista, destacando o modo de se vestir, de se comportar e principalmente, a filosofia pacifista da religião. O resultados são cenas marcantes, que realmente fazem o espectador refletir e se surpreender com a tão oculta vida nos monastérios.

Além do ótimo roteiro, o elenco nos brinda com belas atuações. O galã Brad Pitt, até então não muito comentado em Hollywood, tem talvez a melhor interpretação de sua carreira. Vivendo um personagem bastante complicado, cheio de nuances e com uma personalidade realmente forte, o ator convence do início ao fim, com uma atuação intesa. Até por isto, Pitt não é bem visto pelos chineses, sendo inclusive, banido do país desde o ano de 1997. Dividindo a tela com o ator, aparece David Thewills que também tem excelente atuação. Conhecido por seu papel como o professor Remo Lupin em Harry Potter, o ator tem uma atuação segura, mostrando ótima química com o personagem de Pitt. Os dois protagonizam belos diálogos e algumas cenas realmente marcante. Além deles, o jovem Amyang Jamtsho Wangchuk e a atriz Lhakpa Tsamchoe também se destacam. O primeiro, tem uma brilhante e tocante atuação na pele do grande Dalai Lama. O jovem ator rouba a cena, emprestando ao personagem toda a mágica que a figura do lider espiritual passa ao espectador. Já Lhakpa, surge como um interesse romântico na história, que vai além disto, graças a sua boa atuação.

Somado a tudo isto, o longa ainda possui uma excelente fotografia, assinada por Robert Fraisse. Exaltando toda a paisagem do Himalaia e do Tibet, Fraisse foge do lugar comum e busca explorar a beleza natural e das incríveis construções, quase todas feitas em montanhas. O resultado é um visual marcante. Além disto, temos também a ótima trilha sonora do filme, composta pelo grande John Willians, que dispensa qualquer comentário. Enfim, Sete Anos no Tibete é uma obra indispensável para os fãs do "verdadeiro" cinema, aquele que diverte e entretêm sem esquecer do conteúdo.


Por que assistir ?

- Por ser, talvez, a melhor atuação na carreira de Brad Pitt.
- Por mostrar um pouco da bela história de Dalai Lama.
- Pela excelente fotografia e trilha sonora, composta por John Willians.

A EXPANSÃO DAS PRODUÇÕES SOBRE FILMES METAFÍSICOS E ESPIRITUAIS NO MUNDO




Não é necessário pesquisar muito para perceber que os temas espirituais têm ocupado um lugar de cada vez mais destaque no cinema que é feito em Hollywood e pelo mundo afora. 
Se não levarmos em consideração o lado mais filosófico ou religioso sempre associados a espiritualidade humana, estaremos testemunhando aqui uma revolução silenciosa, onde fantasmas, monstros e psicopatas que povoavam as mais diversas tramas estão sendo substituídos por espíritos obssessores, reencarnações de personagens malignos, ou pessoas comuns simplesmente vivendo problemas depois da morte.
Filmes como "Além da Eternidade", "Amor Além da Vida", "A Fonte da Vida", "O Mistério da Libélula", "A Última Profecia", "O Sexto Sentido", "E Se Fosse Verdade", entre outros, estão trazendo para o público uma nova abordagem dos conflitos do ser humano, visto agora não só em sua condição material, como espiritual. 
Com o interesse crescendo por esta temática, foi fundado nos Estados Unidos o "Spiritual Cinema Circle" (Círculo do Cinema Espiritual). Nos moldes do antigo "Círculo do Livro", os associados pagam uma taxa mensal para receber todos os meses em sua casa os melhores títulos espiritualistas, além de documentários e filmes de curta metragem.
O projeto nasceu da colaboração entre o produtor Stephen Simon e os psicólogos Kathlyn e Gay Hendricks. Stephen é o responsável por alguns dos títulos favoritos do gênero como "Em Algum Lugar do Passado" e "Amor Além da Vida"; enquanto o casal Hendricks criou e administra o Hendricks Institute, uma entidade sem fins lucrativos que auxilia pessoas com problemas de relacionamento. 
Tudo começou durante uma meditação de Gay Hendricks em 2003: "De manhã, durante a meditação, eu tive um insight de como eu poderia criar uma comunidade de "amantes-do-cinema" que poderia mudar o mundo. A idéia surgiu em um instante, existem filmes maravilhosos e inspiradores feitos ao redor do mundo por produtores criativos, mas a que pouquíssimas pessoas acabam tendo acesso, já que Hollywood não os distribui por não acreditar que exista um mercado para filmes com "coração e alma". Ao mesmo tempo existem milhões de pessoas que não vão mais ao cinema porque estão cansados da violência e falta de conteúdo do material típico de Hollywood. Por que não podemos ir aos festivais de cinema encontrar os filmes de temática espiritual que Hollywood ignora e trazê-los diretamente para a casa das pessoas em DVD?" 

Para saber mais: 
The Spiritual Cinema Circle 
The Hendricks Institute 

"O APRENDIZ DE FEITICEIRO" Trailer - Disney Mania




Mais um filme do verão cinematográfico americano mais quente dos últimos anos chega aos cinemas brasileiros: a produção dos estúdios Disney, que traz para as telas uma nova versão para o capítulo mais célebre de um de seus clássicos mais notáveis, "O Aprendiz de Feiticeiro", protagonizado por Mickey Mouse em 1940, no filme Fantasia.

A fábula do garoto comum, predestinado a salvar o universo do domínio de um poderoso feiticeiro do mal é agora encenada por atores de carne e osso.

Uma grande aposta, mas com algumas garantias, a equipe que deu recentemente aos estúdios uma nova franquia de sucesso, os filmes "Lenda do Tesouro Perdido" e "A Lenda do Tesouro Perdido: Livro dos Segredos"; ambos com Jon Turteltaub na direção e estrelados por Nicolas Cage.

Desta vez, Nicolas é Balthazar Blake, um poderoso feiticeiro, que recebeu de Merlin (James A. Stephens) a missão de proteger o mundo de feiticeiros do mal comandados por Morgana le Fay (Alice Krige) e Maxim Horvath (Alfred Molina).

Para isso, Blake precisa encontrar o garoto predestinado a vencer a batalha contra o mal e ensinar-lhe magia. E ele aparece em Nova York, Dave (Jay Baruchel) é um nerd apaixonado por física, mas sem qualquer outra habilidade aparente fora deste campo.

O resultado é uma aventura muito simpática, com efeitos especiais deslumbrantes, boas piadas e o ritmo veloz que as aventuras precisam ter para cativar as plateias nos dias de hoje.

O roteiro está longe de ser perfeito, mas de qualquer forma o filme deve atingir em cheio seu público alvo.

Puro entretenimento que tem como atração extra a recriação do antoógico balé de vassouras, baldes e esfregões, de "Fantasia" e que sozinho já justifica a existência do filme.

CHICO XAVIER HUMANIZA O MITO



O letreiro apresentado na abertura da cinebiografia de Chico Xavier dá uma pista sobre o que estamos prestes a assistir quando afirma que a vida de um homem não cabe em apenas um filme.

A do biografado com certeza não caberia, foram mais de 90 anos dedicados ao próximo, com um amor e uma doçura pouquíssimas vezes vistas em um ser humano, que as circunstâncias e a obra extensa, de 400 livros psicografados, acharam de mistificar e praticamente santificar; mas que o cinema aqui, opta por humanizar.

O filme de Daniel Filho, baseado no livro "As Muitas Vidas de Chico Xavier" de Marcel Souto Maior, adaptado excepcionalmente por Marcos Bernstein, pinta um retrato sobretudo humano do mito, usando como linha condutora uma apresentação dele ao vivo, no Programa Pinga-Fogo, uma espécie de ancestral do Roda-Viva, que no início da década de 70 criou polêmica ao tentar desmascarar o médium em rede nacional e não conseguir, mesmo sabatinando-o por mais de 3 horas seguidas, estourando completamente sua duração habitual de apenas 1 hora.

A produção então leva o espectador até a infância difícil de Chico (Matheus Rocha), a morte da mãe (Letícia Sabatella), as torturas da madrinha (Giulia Gam) e as vozes que já não o deixavam em paz, "em seu canto" como ele mesmo deseja em sua conversa com o simpático Padre Scarzelo (Pedro Paulo Rangel).

O garoto cresce e o ator Angelo Antonio assume o personagem e ajuda a mostrar algumas de suas características mais fascinantes, a batalha incansável pelo próximo, quando literalmente trabalha até os olhos sangrarem e mais tarde a expulsão da casa de sua família pela confusão que seu trabalho de filantropia causava; em uma das cenas mais emocionantes do filme em que contracena com a atriz Carla Daniel.

E o primeiro encontro de fato com Emmanuel (André Dias), o guia espiritual que o acompanhará por toda a vida.

Mas das três fases retratadas da vida de Chico, a melhor e mais impressionante é a terceira; já na década de 70, quando é interpretado brilhantemente por Nelson Xavier, como um homem que fisicamente começa a aparentar a fragilidade física que caracterizou as últimas décadas de sua vida.

Além dos problemas de saúde aparecem mais umas tantas facetas humanas, o medo de morrer, responsável por um dos momentos mais divertidos do filme, a vaidade, o bom humor, enfim, qualidades e defeitos que costumamos negar com facilidade aos mitos.

E para não deixar de fora alguns fatos importantes que comprovam a relevância de Chico na própria história do país, Daniel Filho optou por incorporar às tantas histórias reais da vida do médium, uma ficção que sintetiza algumas das que ficaram mais notórias: as polêmicas absolvições de réus baseadas em mensagens das vítimas psicografadas por Chico.

Orlando (Tony Ramos), um ateu ferrenho, combate a crença da esposa Glória (Cristiane Torloni) no médium, até que lê com seus próprios olhos uma mensagem do filho morto em um acidente com arma de fogo e a leva ao tribunal ajudando a inocentar o acusado pela morte de seu filho.

Uma chance para conhecer melhor um personagem que foi acima de tudo um exemplo de vida que deveria ser seguido com uma maior frequência, por todos os seres humanos, independente de religião e origem.

Reencontrando a Felicidade



O luto e como as pessoas lidam com ele, este é o tema de "Reencontrando a Felicidade", mais uma infeliz adaptação de título de filme em inglês para o português a partir do nome original "Rabbit Hole" (Buraco do Coelho). A história gira em torno de um casal Becca (Nicole Kidman) e Howie (Aaron Eckhart) que recentemente perdeu o filho de apenas quatro anos de idade, atropelado na frente de casa por um adolescente.

Em seu dia-a-dia, marido e mulher precisam lidar com o que sentem, frequentando até mesmo um grupo de apoio para pais que perderam filhos, buscando desesperadamente retomar a própria vida, cada um a sua maneira, enquanto Howie mergulha no passado tentando recuperar as lembranças do tempo que passou com seu filho; Becca passa a seguir Jason (Miles Teller), o adolescente que atropelou seu filho e que acaba se transformando em seu confidente.

Baseado na consagrada peça de teatro "Rabbit Hole" (Toca do Coelho); escrita por David Lindsay-Abaire, que também fez a adaptação do roteiro. Talvez por sua origem teatral, o texto é bem acima da média e se mosra inteligente e sensível, fornecendo espaço mais do que suficiente para o elenco brilhar.

Vale prestar uma atenção extra nas cenas em que Nicole Kidman contracena com a veterana Diane Wiest, no papel de sua mãe, por sua vez, também tentando superar a dor da perda de um de seus filhos, onze anos antes.

Interpretação que rendeu a Kidman sua sétima indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) e a terceira indicação ao Oscar, que por sinal já ganhou em 2003, pelo flme "As Horas".

Dirigido por John Cameron Mitchell, que tinha em sua carreira apenas dois filmes, Shortbus (2006) e "Hedwig - Rock, Amor e Traição" (2001), ambos excêntricos e lidando com personagens e situações bem distantes da condição humana encontrada em "Reencontrando a Felicidade".

"Rencontrando a Felicidade" está agendado para chegar aos cinemas brasileiros somente no dia 06/05.